Desde o início de setembro, Roberto Jefferson encontra-se internado em um hospital particular na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Aguarda-se a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em relação ao pedido de prisão domiciliar ou ao retorno do ex-deputado ao sistema carcerário. Moraes determinou a prisão de Jefferson em 13 de agosto, acusando-o de participar de uma alegada milícia digital que ataca as instituições democráticas.
O hospital enviou um ofício à Polícia Federal, informando que Roberto Jefferson está em condições imediatas de alta hospitalar. Solicitou a presença de uma equipe policial para custodiar o ex-deputado, destacando as dificuldades financeiras e logísticas de manter vigilância privada 24 horas por dia.
No documento encaminhado à Polícia Federal, o hospital expressou sua incapacidade de arcar com os custos financeiros e humanos associados à vigilância contínua, alegando falta de poder de polícia e incapacidade de garantir a segurança adequada ao paciente sob custódia, assim como aos colaboradores e demais pacientes do hospital.
Segundo o advogado de Roberto Jefferson, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, o estado de saúde do ex-deputado é estável. Após passar por um cateterismo em 28 de novembro, ele se encontra bem. Com 68 anos, Jefferson é paciente oncológico. A defesa alega que, embora o quadro seja estável, os próprios médicos do hospital afirmaram que ele não pode retornar ao presídio.
